Vereadora Brena Dianná solicita da Prefeitura a implementação do Programa Renda Mínima

por Mayara Carneiro publicado 27/07/2021 15h45, última modificação 27/07/2021 15h45 Texto: Assessoria Parlamentar / Foto: Simone Brandão
“Nós, parlamentares, temos a obrigação por meio do legislativo de cumprir o mandamento constitucional de promover a dignidade da pessoa humana”, frisou a parlamentar.

Em decorrência do desemprego e da condição de vulnerabilidade, consequência direta do mundo pós-pandêmico, cerca de 19 milhões de brasileiros acordam todos os dias sem saber se terão alguma refeição durante o dia. Inúmeros brasileiros enfrentam filas semanalmente para apanhar ossada de boi e sobras. Muitos insumos têm sofrido aumento, o feijão e o arroz, sempre presentes na mesa do brasileiro, tiveram uma elevação em seus preços de 48% aproximadamente, já o feijão aumentou em 69%. 

“Existe a necessidade urgente de um programa de renda mínima municipal, através do remanejamento dos recursos já existentes, o programa constitui-se em uma quantia monetária mensal concedido pela prefeitura em parceria com o governo somando um valor mínimo necessário à sobrevivência de uma família, teto esse estipulado em função da composição demográfica da família, somando em algumas situações com os benefícios que uma família já recebe”, explicou a Vereadora Brena Dianná. 

Os dados apresentados no portal do IBGE que em Parintins 46,8% da população vive com renda per capita de 1/2 salário mínimo, bem como somente 5,9% da população possui atividade laboral fixa, demonstram o tamanho do abismo social e da vulnerabilidade da nossa população. 

“Nós, parlamentares, temos a obrigação por meio do legislativo de cumprir o mandamento constitucional de promover a dignidade da pessoa humana, diante de toda injustiça social promovida em decorrência do capitalismo”, frisou a parlamentar.   

A Vereadora, além de indicar o Programa de Renda Mínima, falou do Banco de Emprego, onde todo e qualquer empresário através do cadastro feito pela administração pública vai ter acesso a uma lista de pessoas em estado de vulnerabilidade aptas a entrar no mercado de trabalho. 

“As desigualdades sociais nunca vão diminuir se não começarmos a ajudar verdadeiramente as pessoas, ajudando-as na obtenção de empregos e cada vez mais acesso a cursos para inserção no mercado de trabalho”, destacou.

Este ano ainda será discutido na Câmara dos Deputados Federais o Programa Renda Mínima, pois com o fim do auxílio emergencial é importantíssimo encontrar alternativas para ampliar ajuda aos mais necessitados.