Vereadora Brena Dianná levanta as dificuldades que o Hospital Padre Colombo está enfrentando
Há 44 anos o Hospital Padre Colombo vem prestando serviço à população parintinense e, apesar de todo esforço e luta dos colaboradores e da Diocese, encontra-se em dificuldade carecendo de equipamentos e infraestrutura de ponta, onde por meio de suas páginas na rede social e a divulgação de alguns blogs, está fazendo uma rifa para a aquisição de um aparelho de Raio-X de excelência.
O Hospital tem se mantido com recursos da Diocese e do Governo do Estado e uma pequena parte do quadro de funcionários são cedidos pela prefeitura, porém desde março deste ano permanece como única referência do Município e da região para casos mais graves de obstetrícia (parto normal e cirúrgico), ginecologia, neonatologia, pediatria, cirurgias e outros.
Na oportunidade, a vereadora Brena Dianná apresentou os dados do Fundo Nacional de Saúde de 2017 a 2021, o repasse é obrigatório e proveniente do Ministério da Saúde onde destina os devidos valores diretamente para a conta da prefeitura já que esta exerce gestão plena desde o ano de 2003 a pedido da gestão municipal, o atual prefeito Bi Garcia é o gestor do SUAS no município - Sistema Único de Saúde. No período em comento já foram repassados somente pelo fundo mais de 167 milhões de reais para a saúde. Além do recurso obrigatório repassado pelo Ministério de Saúde, o Estado também faz a sua contribuição através do FTI destinando de janeiro de 2021 a agosto mais de 3 milhões de reais, além de outras contribuições como Tomógrafo, implementou as UCI’s e abastece os dois hospitais com medicamento e parte da folha de pagamentos de funcionários é paga pela SUSAM - Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, além dos convênios e emendas parlamentares que o município recebe.
A vereadora fez vários questionamentos de porque falta remédio e aparelhos para exames e ainda ressaltou que a população em casos graves e gravíssimos dependem do auxílio do Estado. Deu como exemplo o caso de uma parturiente em cujo caso, tratava-se de um parto prematuro, onde era necessário fazer a locomoção imediata da parturiente para Manaus, pois caso o bebê nascesse em Parintins as chances de vida seriam pequenas, pois no município não disponibiliza UTI Neonatal, imprescindível para a sobrevivência de bebês prematuros. Dessa forma, a vereadora solicitou uma UTI Neonatal e cobrou as UTI’s para adultos.