Vereador Marcos evidencia demandas de comunidades indígenas e ribeirinhas
“Dia 19 se marca registrado, desde 1947, o Dia do índio”, disse o vereador Marcos da Luz (PRB) nessa segunda-feira (22), ao relatar participação em duas atividades em alusão à data. Ele participou de debate pela valorização dos povos originários do Brasil no Instituto Federal do Amazonas (Ifam) em Parintins, e do “Senac na Aldeia”, realizado na escola municipal indígena de Vila Batista, Rio Uaicurapá, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
No evento “Senac na Aldeia”, além de comunitários da Vila Batista, também participaram moradores das áreas indígenas de Nova Galiléia, Vila do Monte Carmelo, Vila da Paz, Nova Alegria, Monte Betel e São Francisco. Marcos da Luz parabenizou a iniciativa.
O parlamentar solicitou à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), que realize serviços de iluminação pública no quadro dessas comunidades indígenas. “A Iluminação pública, ora solicitada, é essencial à qualidade de vida das sete comunidades, é um instrumento de cidadania que permitirá aos povos originários do Brasil, que ali habitam, desfrutarem plenamente do espaço público, no período noturno”, justificou.
No mesmo sentido, requereu o serviço também para o quadro da comunidade ribeirinha de Nossa Senhora das Graças, no Lago do Zé Açu.
Com Requerimento Verbal, reforçou o pedido à Prefeitura de que construa um poço artesiano na comunidade indígena de Nova Galileia. “A comunidade está com uma escola nova e não tem água. Nós estamos reiterando esse pedido feito ano passado, em favor daquela comunidade. A escola, em breve, será inaugurada e não pode ser inaugurada se não tiver a água de acordo como está no projeto original, um projeto no padrão Mec, e, que, portanto, deve levar dignidade para todos aqueles que ali precisam do Educandário”, expôs.
Sobre a Sessão Itinerante que acontecerá nesta sexta-feira (26), na comunidade Bom Socorro do Zé Açu, informou que vai visitar, durante a semana, cada comunidade pertencente ao polo “para verificar em loco a questão das demandas”. Quanto ao encaminhamento das demandas, apresentou Requerimento Verbal que autorize o recebimento “de projetos direcionados à Gleba da Vila Amazônia” pela coordenação de convênios da Prefeitura de Parintins.
“São lutas há mais de 15 anos, dentro do Projeto de Assentamento da Gleba da Vila Amazônia, que está com 30 anos e nós temos registros, estudos realizados pelos centros de pesquisas de Parintins e pelas universidades, que dão conta de que a única a mudança que tem dentro do PA é a quantidade de população e o sofrimento daquele povo”, argumentou em sua justificativa.