Vereador Maildson pele sensibilidade do Governo do Estado para os Profissionais da Educação

por clely — publicado 03/05/2019 09h38, última modificação 03/05/2019 09h38
Como educador, o vereador Maildson (PSDB) sempre aborda assuntos voltados ao tema. A greve dos Trabalhadores em Educação fez parte de sua pauta também. Ele pontuou o ato público em frente ao Bumbódromo. “Ali clamavam respeito, clamavam pelo direito a um salário digno”, disse.

O lançamento do livro “O Ensino de Ciências: Tecendo Saberes em uma Comunidade Ribeirinha no Amazonas”, de autoria da Professora Maria Valcilene de Souza Bruce e da Professora Doutora Lucinete Batalha voltou à tona na tribuna nessa segunda-feira (02). O vereador Maildson Fonseca (PSDB) enfatizou que as autoras estão “registrando na história de Parintins mais uma literatura”.

Sobre universo literário, enalteceu a cerimônia em comemoração aos 11 anos da Biblioteca Municipal Tonzinho Saunier. Maildson reconheceu que o nome do local é uma justa homenagem a Tonzinho. “Homem humilde e escritor que tem várias obras literárias registradas, narrando história de Parintins em forma de poema e forma de uma literatura clássica”, recordou.

Como educador, Maildson sempre aborda assuntos voltados ao tema. A greve dos Trabalhadores em Educação fez parte de sua pauta também. Ele pontuou o ato público em frente ao Bumbódromo. “Ali clamavam respeito, clamavam pelo direito a um salário digno”, disse.

Mais uma vez, o edil teceu críticas ao governo do Estado e comentou que os profissionais são “esculachados por um governador” que não tem “a menor competência e prudência administrativa”. Afirmou que “a educação está abandonada” pelo gestor estadual e sua equipe.

O parlamentar desaprova a postura de descaso tanto do Governo como da Coordenadoria da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC/AM) em Parintins, que, segundo ele, “tomou um cala a boca”. Disse isto devido a omissão diante a algumas situações, como a obra o caso do “Ceti que não tem obra nenhuma ali; a caixa d’água da Escola Senador João Bosco que caiu em janeiro, está com o muro derrubado e ninguém faz nada”. Ainda elencou a questão dos Distritos de Mocambo e Caburi que estão sem merendeiras.

O legislador advertiu que “os cargos são passageiros”, porém, o que se “conquistou para exercer a função de profissional de educação ninguém tira”. Com isso, exemplificou a si próprio. “Hoje, eu estou vereador, futuramente não estarei mais Vereador, mas, sou professor”, expressou.

Pelo cargo que ocupa na Câmara Municipal, declarou que é, “muitas vezes, criticado”. Maildson esclareceu que as ações como parlamentar municipal “são limitadas”.

Maildson fez uma reflexão sobre o Dia 1º de Maio – Dia do Trabalhador, em particular o professor e pediu a sensibilidade administrativa. “Eu clamo que o governo do Estado reveja as ações, porque as crianças estão sem aulas, as escolas estão paralisadas. Está tudo abandonado. Não existe nada acontecendo. Ouçam o clamor daqueles que são eternamente Trabalhadores”, finalizou.