Presidente Mateus Assayag ressalta implantação e custeio de UTIs em Parintins
Em pronunciamento na Sessão Ordinária desta segunda-feira, 01 de março, o Presidente da Câmara Mateus Assayag (PL) tratou sobre o processo de instalação de 10 leitos de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) na cidade de Parintins. Segundo Mateus, a implantação das UTIs já está programada e serão entregues ao município em abril pela Empresa Celeo Redes Brasil.
Entretanto, o parlamentar destacou ser necessário iniciar em Parintins um movimento para coletar assinaturas da população parintinense no sentido de cobrar do Governo do Estado do Amazonas que assuma responsabilidade em garantir a manutenção e operação dessas UTIs. “É certo que as UTIs vão fortalecer a estrutura da rede pública de saúde de Parintins. Mas, as pessoas não sabem que o custo de uma UTI chega até seis mil reais por paciente ao dia. Ou seja, 10 UTIs com 10 pacientes será 60 mil reais por dia e um milhão e oitocentos mil reais por mês. E trago uma segunda discussão: como manter isso?”, indagou.
De acordo com Mateus, o funcionamento das UTIs necessita diariamente de profissionais habilitados, equipamentos e medicamentos. “As UTIs vão resolver parte do nosso problema, mas a partir do funcionamento delas, Parintins que é um polo, receberá mais pacientes de todos os municípios do entorno, pois vão procurar atendimento especializado aqui”, afirmou.
Dessa forma, convocou os demais Vereadores para somar forças com a Prefeitura Municipal de Parintins para conseguir junto ao Estado que concretize essa responsabilidade, por meio do procedimento de tratamento de alta complexidade.
Poços tubulares profundos
O parlamentar também discorreu sobre os poços tubulares implantados na cidade de Parintins. Segundo Mateus Assayag, junto com o Prefeito Bi Garcia (DEM) já tratou inúmeras vezes em Brasília (DF) sobre a continuidade da melhoria do sistema de abastecimento de água do município.
“Não há autorização do Ministério Público, mas o próprio Tribunal de Contas da União já autorizou. Nem todos os poços foram condenados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), e os que tiveram as atividades suspensas outros poços novos estão em atividade para complementar”, concluiu.