Para Massilon Cursino, ampliar sinalizações e exigências de capacetes ajuda a salvar vidas no trânsito de Parintins

por Mayara Carneiro publicado 20/07/2021 10h15, última modificação 20/07/2021 10h15 Texto e Foto: Assessoria Parlamentar
O Vereador recordou que nesse período de pandemia todos viram o esforço do gestor de Parintins e dos profissionais de saúde em salvar vida. No entanto, é preciso salvar vidas além dos infectados pela Covid-19.

O Vereador Massilon de Medeiros Cursino (Republicanos) reabriu o debate sobre a necessidade do retorno de ações mais concretas de fiscalização no trânsito de Parintins. No final de semana que passou, uma jovem morreu e mais quatro pessoas também foram parar no hospital, em decorrência de acidentes de trânsito.

Um jovem teve a perna dilacerada, em decorrência de uma colisão. Na maioria dos casos, teve infração de imprudência, negligência e envolveu condutores sem capacetes, com sintomas de embriagues alcoólica ou sem noção básica da direção defensiva.

Massilon Cursino recordou que nesse período de pandemia todos viram o esforço do gestor de Parintins e dos profissionais de saúde em salvar vida. No entanto, é preciso salvar vidas além dos infectados pela Covid-19. 

"Temos que salvar vidas no trânsito, ampliando as sinalizações e as exigências de capacetes e regularização dos veículos e habilitação dia condutores. Temos que salvar vidas lutando para melhorar a segurança e evitar mortes brutais, como do fim de semana. Não dá para banalizarmos nem acharmos que se tornou normal a violência e continuarmos perdendo vidas”, afirmou.

Ele disse que levará o assunto para ser debatido na Tribuna da Câmara de Parintins e buscar junto aos demais parlamentares e segmentos de trânsito uma alternativa para diminuir os casos.

O 1º Sargento da Polícia Militar, Gildo Assis, um dos fundadores do Pelotão Mirim e que atua no Proerd que é o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência em Parintins, disse concordar plenamente com o Vereador Massilon Cursino. "Vejo um número crescente de menores de idade na direção de veículos em nossa ilha, além de motociclistas que se colocam no caminho da morte ao não utilizar o capacete. São muitos desmandos e que necessitam de uma postura séria por parte de quem cabe o dever de fiscalizar e punir os infratores, com base na lei”, acresceu Gildo.

O Médico Amintas Júnior, que é um dos profissionais da linha de frente na luta da Pandemia da COVID-19 e tem mais de 15 anos atuando nas cidades do Baixo Amazonas, afirmou que é testemunha de que em Parintins, só com a inclusão do uso do capacete, muitas vidas foram salvas. Segundo o Médico, é preciso redobrar os cuidados. "Presenciei em Parintins, quando não se usava capacete e toda semana morria no trânsito principalmente jovens, depois veio a obrigatoriedade do uso de capacete. Bem a redução de mortes foi quase a zero e agora infelizmente estão deixando de usar o simples capacete e as mortes estão voltando e subindo em números”, comentou o médico.

Para a Professora Darcle Nogueira Teixeira, é preciso sim sinalizar, reduzir a velocidade e uma campanha esclarecedora, pois não adianta cobrar regularização dos veículos se o trânsito não funciona. "Parintins é uma ilha tem muito motoqueiro que passa numa velocidade desmedida, não tem necessidade afinal, a cidade está tomada por carros e, tem alguns que se acham donos da cidade, querendo ter preferência sem ter a devida paciência da espera que é o compasso de uma cidade pequena. Quem quer viver aqui tem que aprender a respeitar a cultura do povo. A velocidade não combina com essa cidade”, comentou.

A Empresa Municipal de Trânsito e Transporte (EMTT) que integra a Comissão de Fiscalização do toque de recolher devido à pandemia da COVID-19, na tarde de 19 de julho, retornou à fiscalização nas ruas com os condutores.