Na Câmara Municipal, Nêga Alencar denuncia mais uma vez o descaso no Hospital Jofre Cohen

por clely — publicado 20/03/2019 05h27, última modificação 20/03/2019 05h27 Texto: Assessoria Parlamentar – Nêga Alencar (PSD) / Foto: Pedro Coelho
A vereadora Nêga Alencar (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Parintins para denunciar mais uma vez o descaso da administração municipal com a população parintinense que necessita todos os dias de atendimento no hospital Jofre Cohen, administrado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). A indignação da vereadora foi durante a sessão de terça-feira, 19 de março.

A vereadora Nêga Alencar (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Parintins para denunciar mais uma vez o descaso da administração municipal com a população parintinense que necessita todos os dias de atendimento no hospital Jofre Cohen, administrado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). A indignação da vereadora foi durante a sessão de terça-feira, 19 de março.

Para Nêga Alencar, é inadmissível a falta de medicamentos, de lençol, de estrutura física, de manutenção dos aparelhos de ar condicionado, além de um número muito reduzido de profissionais que atuam com sobrecarga de trabalho, enquanto a Prefeitura de Parintins recebeu aproximadamente R$ 150 milhões  em 2017 e cerca de R$ 168 milhões em 2018 na pasta da saúde.

Tudo isso foi constado na terceira visita que a parlamentar fez este ano no hospital Jofre Cohen, sendo desta vez na noite de segunda-feira, 18 de março.

Precisamos estar atentos ao sofrimento da população, porque com a saúde não se brinca. Não se tem medicamento, não tem lençol, não tem estrutura, não tem qualidade na alimentação e não tem servidor dentro do hospital. Como oferecer um bom atendimento com o plantão de apenas dois enfermeiros, quatro técnicos e um médico para uma população de aproximadamente de 140 mil habitantes?”, questionou a vereadora de Parintins.

Entre os itens de medicamentos básicos corriqueiramente em falta no hospital Jofre Cohen a vereadora constatou a cefalexina, diclofenaco e luftal, entre outros.

A vereadora oposicionista expôs que durante a visita constatou em uma única enfermaria a presença de homens, mulheres e crianças, sendo que devem estar separadas para organização do hospital e para atendimento humanizado.

"É inadmissível uma pessoa carente do interior fazer um exame e ter que comprar um lacto-purga. Quanto custa um lacto-purga enquanto o município recebe na área da saúde R$ 160 milhões? É inadmissível a falta de buscopan, remédio para a dor. Ai a pessoa precisa tirar do próprio bolso pra comprar”, repudiou.

Nêga Alencar foi enfática ao afirmar que no terceiro ano do terceiro mandato do atual prefeito, a administração municipal tenta manipular a população com o discurso de que recebeu a cidade destruída e sempre colocando a culpa no passado.

“A saúde está em decadência e o hospital é administrado pelo município. Estão investindo onde? A gente não pode mais aceitar essa realidade porque o dinheiro é público. Por isso, cobro a manutenção dos aparelhos de ar condicionados nas enfermarias masculinas a femininas, pois percebemos o desconforto e inquietação das pessoas que buscam atendimento na saúde pública, constituindo um cenário de total descaso”, finalizou.