Massilon questiona legalidade na extração de madeira no Mamurú

por Mayara Carneiro publicado 01/08/2022 14h35, última modificação 01/08/2022 14h39 Texto: Assessoria Parlamentar / Foto: Simone Brandão
O parlamentar, se pronunciou a favor do povo parintinense, após tomar conhecimento sobre a extração, transporte e exportação de madeira, realizados irregularmente na área rural de Parintins.

O Vereador Massilon Medeiros Cursino (Republicanos), na sessão ordinária da Câmara Municipal de Parintins desta segunda feira (01), usou a tribuna para protestar contra a falta de fiscalização no desmatamento e extração ilegal de madeira, na Região do Mamurú. 

O parlamentar, se pronunciou a favor do povo parintinense, após tomar conhecimento sobre a extração, transporte e exportação de madeira, realizados irregularmente na área rural de Parintins.  Após o fechamento do IBAMA em Parintins, a responsabilidade pelas fiscalizações é competência do Estado. Apesar da promessa do Governo Federal, de que daria suporte tecnológico ao Estado, para monitorar em tempo real crimes ambientais, não é o que está acontecendo. “Nossa região é rica em madeiras, mas nossa riqueza está sendo evacuada dia a dia, diante dos nossos olhos”, comenta. 

Massilon lamenta, que a própria Lei favorece a retirada de madeira, porque, quando o produto é destinado para exportação, de acordo com Lei Nº 87, de 13 de setembro de 1996 (LEI KANDIR), o imposto não incide, nem impostos federais e nem estaduais, ou seja, favorece as empresas. “É uma situação lamentável, se um pai de família, tirar madeira da zona rural e construir sua casa, tem incidência de imposto, mas quando se leva uma balsa lotada de madeira com destino à exportação, não existe incidência de imposto.  Como representantes do povo, temos a responsabilidade de trabalhar em favor de nossa comunidade”, conclui.