Márcia Baranda solicita levantamento e sugere programa para atender órfãos da COVID em vulnerabilidade
Um levantamento de crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência da Covid-19 em Parintins e a criação de programas de combate à vulnerabilidade social dos que perderam familiares, estiveram na pauta da vereadora Márcia Baranda (MDB), na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira.
Ela justificou dizendo que as mortes por Covid no Brasil deixaram mais de 130 mil crianças brasileiras sem pais, sem mães, sem avôs e avós ou sem nenhum outro responsável.
Em Parintins, segundo o último boletim, foram registrados até o momento 357 óbitos por Covid. “São crianças e adolescentes que além da tragédia emocional, perderam suas referências e as principais fontes de renda da casa”, falou a vereadora.
No requerimento ela pediu à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação – SEMASTH, que realize o levantamento das crianças e indicou a criação de um programa de combate a vulnerabilidade social.
A parlamentar também fez um alerta aos pais de crianças de zero a cinco anos, para a síndrome mão-pé-boca, com casos registrados em Parintins e confirmados pela médica pediatra Corina Viana.
A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca).
A vereadora também registrou o aniversário da sua filha e médica Egreen Cardoso Baranda. “Agradeço a benção por ser sua mãe, um ser humano de luz e de muita responsabilidade na sua profissão. Tenho muito orgulho”, parabenizou.