Márcia Baranda, preocupada com o tratamento que é dado à diversidade, pede a criação do Serviço de Acolhimento para a Comunidade LGBTQIAPN+ de Parintins

por Mayara Carneiro publicado 20/05/2024 11h35, última modificação 20/05/2024 11h35 Texto e Foto: Assessoria Parlamentar
Entre os anos de 2000 e 2021, 5.362 (cinco mil e trezentas e sessenta e duas) pessoas morreram em função do preconceito e da intolerância de parte da população e devido à falta de políticas públicas capazes de conter os casos de violência.
Márcia Baranda, preocupada com o tratamento que é dado à diversidade, pede a criação do Serviço de Acolhimento para a Comunidade LGBTQIAPN+ de Parintins

Vereadora Márcia Baranda na Câmara de Parintins

A vida de uma pessoa LGBTQIAPN+ no Brasil é frequentemente marcada pela humilhação, exclusão social, violência e negação de direitos, especialmente os Direitos Fundamentais, como a própria vida, tudo isso pelo preconceito enraizado em nossa sociedade. Esse tipo de preconceito que chamamos de LGBTfobia, impõe socialmente opiniões sobre quem devemos ser e quem devemos amar e pelo simples fato dessas pessoas, não se enquadrarem em certos padrões impostos pela sociedade as mesmas têm seus direitos violados das mais diversas formas. 

Entre os anos de 2000 e 2021, 5.362 (cinco mil e trezentas e sessenta e duas) pessoas morreram em função do preconceito e da intolerância de parte da população e devido à falta de políticas públicas capazes de conter os casos de violência. Graças à articulação e à atenção que o movimento LGBT tem dado a essa demanda, houve conhecimento desses aumentos dos números de mortes, pois a violência sempre ocorreu, mas não se tinha um esforço em mensurá-la e combatê-la. Ainda assim, infelizmente é provável que ocorra uma significativa subnotificação do número de mortes violentas de LGBTQIAPN+ no Brasil. 

Além de todo sofrimento imposto pela sociedade, existe um outro problema, que é a auto aceitação, a negação e o afastamento do convívio familiar, que leva muitos LGBTs a terem problemas de saúde mental, causando depressão, ansiedade e outros transtornos. 

“Precisamos criar políticas públicas para os LGBTQIAPN+ que ofertem serviços de acolhimento, de apoio, de moradia justa, onde eles possam resgatar sua dignidade, reconstruir sua autonomia, seus laços afetivos com a família e com a sociedade, além de sua qualificação para o mercado de trabalho”, afirmou a vereadora Márcia Baranda (UB).