Márcia Baranda constata prejuízos nas vendas de peixe e reforça pedido de apoio aos feirantes

por Mayara Carneiro publicado 16/09/2021 14h31, última modificação 16/09/2021 14h31 Texto e Foto: Assessoria Parlamentar
Desde o surgimento de casos da doença da urina preta, os feirantes e pescadores vem sofrendo muitos prejuízos.

A vereadora Márcia Baranda (MDB) ouviu os feirantes na Feira da Ponte, no Bairro Itaúna II, na manhã desta quinta-feira (16), que relataram prejuízos com a queda na venda de peixes, após os casos da síndrome de rabdomiólise registrados também em Parintins.

“Estou com prejuízo de R$ 2 mil reais, tenho 20 quilos de tucunaré empatado. Não sei como vou pagar o prejuízo“, confirmou um dos vendedores que conversou com a vereadora. 

O feirante Aurélio disse que toda cadeia de vendas foi afetada. “Verduras, farinha e outros produtos que fazem parte da cadeia da venda do pescado também caíram. A venda está baixa”. 

A feirante Ilanilza que vende peixe assado pediu uma resposta da Vigilância Sanitária. “Vender peixe assado é mais difícil ainda, precisamos de respostas”, ressaltou. 

Seu Claudivaldo está vendendo apenas espécie lá que não estão na lista dos que podem estar causando a doença. “Tambaqui e pacu não estão tendo saída. O peixe que não está na lista ainda vende, pescada, curimatã, pirarucu ainda vende", relata. 

Embora com alto astral, Janderson, o Peixeiro disse que as vendas caíram muito. “Estamos só salvando da boia”, destacou. 

Para a vereadora é preciso ter um olhar mais humano com os vendedores de pescado que estão com prejuízos. 

“É muito triste ver as bancas sem os clientes, por isso pedi na Câmara que o prefeito olhe com mais carinho porque são pais e mães de famílias que vivem da venda do pescado", argumentou. 

Desde o surgimento de casos da doença da urina preta, os feirantes e pescadores vem sofrendo muitos prejuízos.