É crucial para a saúde das mulheres de Parintins que se disponibilize no nosso município a Testagem Molecular para detecção do vírus HPV e para rastreamento do câncer do colo do útero, reivindica Márcia Baranda

por Mayara Carneiro publicado 28/05/2024 12h48, última modificação 28/05/2024 12h48 Texto: Assessoria Parlamentar / Foto: Simone Brandão
Recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a testagem é considerada o padrão ouro para detecção do câncer de colo de útero e integra as estratégias para eliminação do câncer do câncer de colo de útero como problema de saúde pública até 2030.
É crucial para a saúde das mulheres de Parintins que se disponibilize no nosso município a Testagem Molecular para detecção do vírus HPV e para rastreamento do câncer do colo do útero, reivindica Márcia Baranda

Vereadora Márcia Baranda na Tribuna da Câmara de Parintins

A eliminação do câncer de colo de útero como problema de saúde pública no Brasil é prioridade para o Ministério da Saúde. Apesar de ser uma doença que pode ser prevenida, ela segue como o terceiro tipo de câncer mais comum e a quarta causa de óbito pela doença em mulheres – principalmente negras, pobres e com baixos níveis de educação formal. Então para mudar esse cenário, o Ministério da Saúde ampliou o acesso a alternativas eficazes com a incorporação da testagem molecular para detecção do vírus HPV e para rastreamento do câncer do colo do útero. 

A decisão é um ganho para as mulheres, já que além de ser uma tecnologia eficaz para detecção e diagnóstico precoce, traz a vantagem do aumento do intervalo de realização do exame. Enquanto a forma atual de rastreio, por meio do exame Papanicolau, deve ser realizada a cada três anos e, em caso de detecção de alguma lesão, de forma anual, a testagem é recomendada a cada cinco anos. 

Recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a testagem é considerada o padrão ouro para detecção do câncer de colo de útero e integra as estratégias para eliminação do câncer do câncer de colo de útero como problema de saúde pública até 2030. A incorporação foi avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa ofertada no SUS. 

Para acelerar o diagnóstico e torná-lo mais preciso, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) a tecnologia de testagem molecular para detecção do vírus HPV e rastreamento do câncer do colo do útero, através da Portaria SECTICS/MS no 3, de 7 de março de 2024 publicada no Diário Oficial da União.