Covid-19: Vereador Maildson avalia desobediência às medidas restritivas

por clely — publicado 14/05/2020 10h40, última modificação 14/05/2020 12h38 Texto: Clely Ferreira - Assessoria de Imprensa da Câmara
“A garotada continua ainda com papagaios em alguns locais, principalmente nas regiões periféricas. Sabemos que o empenho das autoridades é grande, mas, os pais têm que se conscientizar e colaborar com toda ação da municipalidade, senão, não há decreto que reduza a quantidade de casos. É lamentável que 36 pessoas tenham falecido e ainda não seja o suficiente para a conscientização”, lamentou.

“Parintins vive um momento ainda delicado”, afirmou na sessão remota dessa quarta-feira (13/05) o vereador Maildson Fonseca (PSDB). O município apresenta mais de 500 casos confirmados e se aproxima de 40 óbitos por Covid-19.

O parlamentar fez referência ao Decreto que amplia em mais três horas o horário do toque de recolher. Agora, é de 15 horas da tarde até 6 da manhã. Disse que tem observado muitas pessoas desobedecendo a medida.

“A garotada continua ainda com papagaios em alguns locais, principalmente nas regiões periféricas. Sabemos que o empenho das autoridades é grande, é amplo, mas, acima de tudo, os pais têm que se conscientizar e colaborar com toda ação da municipalidade, senão, não há decreto que reduza a quantidade de casos. É lamentável que 36 pessoas tenham falecido e ainda não seja o suficiente para a conscientização”, lamentou.

O edil também comentou sobre Decreto do Governo do Estado. A determinação é prorrogar a quarentena até 31 de Maio. “Reconhece que o Estado do Amazonas vive um caos, um caos na saúde e caos esse que tende a ampliar”, avaliou.

Maildson declarou preocupação com registro de casos positivados em moradores de comunidades rurais. “Se comunidades rurais chegarem a receber esse vírus vai ser uma situação mais caótica, visto que até a forma de se deslocar está cada vez pior”, receou.

“Queremos clamar que a população Parintinense se resguarde e resguarde sua família. Muitas pessoas que hoje estão passando por problemas de saúde são vítimas daqueles que brincaram e abusaram achando que esse vírus não ia chegar tão longe o quanto chegou. Se todos tomarem a consciência, obedecerem e tiverem o respeito com as vidas, esta situação há de regredir”, finalizou.