Contratos, ações cidadãs e denúncias foram foco de discurso do vereador Telo Pinto
O vereador Telo Pinto (Avante) discursou pautas que revelaram intrigas e polêmicas na sessão plenária dessa terça-feira, 23 de abril. Primeiro falou sobre contrato com a Fundação de Apoio à Universidade Federal de São João Del Rei, medida que suscita questionamentos sobre sua eficácia e transparência, pois levanta questões sobre a gestão dos recursos públicos e sua destinação. Esclareceu que o contrato visa recuperar créditos previdenciários pagos ao INSS – mais de 30 milhões de reais de saldo em excesso, ao longo de vários anos. Explicou que o município só paga em caso de sucesso no processo.
Quanto às Ações de Cidadania que são implementadas em Parintins, declarou felicidade por acontecerem, em atendimento a seu pedido. Telo expôs Indicação 377/2023, de sua autoria, apresentada em 29 de maio do ano passado, na qual consta a solicitação.
“Foi uma luta incansável que tive ano passado. Aqui estão as fotos da minha reunião com a secretária Jussara. Passei todo cronograma de como poderíamos fazer nas comunidades polo da zona rural e na sede. Fiz contato até mesmo com a responsável pela Associação do Itaúna 2, para realizar lá essa ação. Reservei pousada, aluguei van para transporte, mas, infelizmente, em uma manobra sorrateira, vetaram a vinda da equipe. Mas, fico feliz que o trabalho vai ser desenvolvido, queira sim ou não, o nosso pedido está sendo atendido”, declarou.
Novamente, o parlamentar exemplificou uma série de acusações de perseguição e favorecimento político, com destaque à saída abrupta de servidores públicos. Dessa vez, citou o caso recente do investigador Alcides Aquino, do setor de identificação, que teve seu trabalho de anos subitamente interrompido, sem justificativa aparente. Segundo as denúncias, as perseguições visam atender interesses políticos em detrimento da eficiência e integridade do serviço público.
Referente ao Programa de Saneamento Integrado de Parintins (Prosai), devido interpretações erradas colocadas na Tribuna – alegações de travamento e má gestão, elucidou o assunto, com base em documento encaminhado pela UGPE/Sedurb ao município de Parintins, onde relata como serão aplicados os recursos provenientes do Prosai. Disse que embora o financiamento internacional esteja encaminhado, obstáculos burocráticos ainda persistem.
“O Prosai já teve a sua autorização feita na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, mas, ainda precisa de documento autorizativo pela Secretaria do Tesouro Nacional, que vai afirmar se o estado do Amazonas, tem a capacidade de poder de endividamento, para, a partir daí, ir para o Senado para votação que aprove o empréstimo. É essa a cronologia. Não é o município de Parintins que está travando. Ninguém precisa mentir aqui nessa Tribuna, ninguém precisa tentar ludibriar o povo”, detalhou.