Ameaças de morte e falta de profissionais motivam paralisação da Escola do Caburi

por clely — publicado 27/03/2019 18h45, última modificação 28/03/2019 09h48 Texto: Clely Ferreira – Assessoria de Imprensa da Câmara / Foto: Karine Nunes
Falta de profissionais na Escola e, atualmente, clima de insegurança. Devido estas problemáticas na Escola Estadual do Caburi, pais de alunos e professores se uniram e formaram uma Comissão, eleita em Assembleia. A Comissão já cobrou medidas quanto à primeira questão e até estabeleceu um período para resposta. Porém não aconteceu.

Falta de profissionais na Escola e, atualmente, clima de insegurança. Devido estas problemáticas na Escola Estadual do Caburi, pais de alunos e professores se uniram e formaram uma Comissão, eleita em Assembleia. A Comissão já cobrou medidas quanto à primeira questão e até estabeleceu um período para resposta. Porém não aconteceu.

O assunto vem sendo discutido nos últimos dias na tribuna da Casa Legislativa. Na verdade, foi retomado, porque a reivindicação é antiga. “A problemática que vem se estendendo desde que foi inaugurada. Já se passaram 16 anos. Entra e sai governo. Cada governo pede prazo, nessa tomada de prazo a coisa foi ficando sem resolver”, disse Alessandra Pontes, representante dos pais de alunos na Comissão.

Faltam professores, pedagogos, merendeiras e vigias. Agora, mais problemas estão se somando. É uso de entorpecentes em de sala de aula, alunos que frequentam a escola portando arma branca e até situações de ameaça de morte ao diretor ou até mesmo de chacina na escola.

Mediante a falta de resposta e ameaças, a comunidade vai paralisar as atividades. “Chegou o momento em que há insegurança à integridade física das crianças, dos mais de 550 alunos, que está comprometida e não tem mais como aceitar. Por medida de precaução, vamos proteger nossos filhos, manter eles em casa. Amanhã, às 15 horas, já foi anunciada a paralisação da comunidade. Não vamos impedir ninguém do colégio de trabalhar, mas, nós não colocaremos nossos filhos com risco de morte”, anunciou Alessandra.

Como o prazo estipulado pela Comissão encerrou ontem, integrantes do grupo vieram até Parintins. Eles vieram protocolar documentação na Seduc e ir à delegacia registrar Boletim de Ocorrência das ameaças bem como buscar o Ministério Público.

A Comissão conversou com os vereadores Afonso Caburi (PTB) e Renei Mocambo (PR), no plenário Raimundo Almada, da Câmara Municipal de Parintins, na manhã dessa quarta-feira (27). “A Câmara está dando apoio para os professores, para os pais. O objetivo é que o governo se manifeste e possa resolver essa situação”, declarou o vereador Renei.