“Precisamos de campanhas permanentes de conscientização e combate ao capacitismo na rede municipal e estadual de ensino”, reivindica Márcia Baranda

por Mayara Carneiro publicado 21/05/2024 13h12, última modificação 21/05/2024 13h12 Texto e Foto: Assessoria Parlamentar
Uma abordagem capacitista não reconhece as pessoas pelo que elas são, mas pela sua capacidade de realizar tarefas, ou seja, quem não consegue executar determinadas ações devido a alguma deficiência, não é considerada “normal”.
“Precisamos de campanhas permanentes de conscientização e combate ao capacitismo na rede municipal e estadual de ensino”, reivindica Márcia Baranda

Vereadora Márcia Baranda na Câmara de Parintins

O capacitismo é um tipo de preconceito baseado na ideia de que pessoas com deficiência são inferiores ou incapazes, em comparação com o que se considera perfeito. A discriminação pode ocorrer por ações ou falas explícitas, sutis ou culturalmente construídas – ainda que revestidas de boas intensões – ou ainda quando subestimam suas capacidades, aptidões e potencialidades. 

Vivemos em uma cultura que valoriza os padrões de beleza e a funcionalidade, desse modo, e ainda nos dias de hoje pessoas com deficiência (PCD) costumam ser vistas como incapazes e inadequadas. 

Uma abordagem capacitista não reconhece as pessoas pelo que elas são, mas pela sua capacidade de realizar tarefas, ou seja, quem não consegue executar determinadas ações devido a alguma deficiência, não é considerada “normal”. Essas pessoas são vistas pelos capacitistas como inferiores e recebem um tratamento diferente, como se não fizessem parte da sociedade, sendo excluídas e desconsideradas. 

Existe cerca de 14 milhões de brasileiros que apresentam algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que representa 6,7% da população, ou seja, é um número bastante expressivo. 

Entre as ações que podem ser realizadas no âmbito escolar estão: palestras e cursos sobre o tema, campanha permanente de formação dos servidores públicos e prestadores de serviço, bem como a criação de material gráfico (cartazes, cartilhas, folders, etc.) para facilitar a comunicação sobre os direitos da pessoa com deficiência, usando linguagem acessível e adequada de acordo com o público-alvo.